Rua ou Esteira?
Diante das inúmeras dúvidas acerca dessa modalidade emergente, surgem muitas perguntas e comentários entre os corredores iniciantes a respeito das diferenças entre a corrida na esteira e a corrida na rua. Existem aqueles que defendam a corrida feita exclusivamente na rua, enquanto outros crucificam essa escolha.
O mais sensato, no entanto, seria usar o termo “complementação”, visto que existem benefícios e custos para as duas situações em questão. A corrida na esteira pode ser muito bem prescrita algumas vezes na semana para todos os tipos de praticantes, porém, para aqueles que almejam maior rendimento e variação de treinamento, recomenda-se intercalar com treinos na rua.
A esteira é uma ferramenta importante para driblar as adversidades ambientais, como: frio, chuva, baixa umidade, poluição, trânsito. Pode ser usada para delimitar rigorosamente velocidades e distâncias. Ter controle de todos esses fatores é fundamental para a manutenção do treinamento e o desenvolvimento da aptidão física e motora do corredor iniciante.
A adaptação à esteira pode ser um problema de fácil resolução, através da intensificação gradual de tempo e velocidade selecionada no treinamento.
Escolhendo a rua, o corredor tem a possibilidade de diversificar estímulos mecânicos (subidas, descidas e diferentes terrenos, como grama, terra, asfalto), transferir suas habilidades, além de motivar-se através das diferentes informações visuais (paisagens).
Correr na rua, contudo, requer atenção dobrada aos corredores iniciantes, em relação ao trânsito de automóveis, irregularidades do terreno (buracos, calçadas e “guias”), para aqueles que correm com MP3 players, lembrem-se que a informação sonora fica prejudicada, como buzinas de carros, bicicletas e outros acontecimentos possíveis. As condições climáticas como alta ou baixa temperatura, poluição podem ser atenuadas com planejamento de horários dos treinos, roupas adequadas, hidratação programada, uso de protetores solar, entre outras medidas. A resistência (tolerância) do corpo frente a estas situações tende a aumentar gradativamente, por isso evite abusos iniciais, a fim de evitar doenças e desconfortos.
A migração da esteira para a rua é importante, uma vez que aspectos motivacionais estão envolvidos e merecem destaque para os novatos, que têm forte tendência a desistir da prática nos primeiros meses. Além disso, colabora com a especificidade de treinamento (reproduzir situações reais que o corredor pode encontrar pela frente), pois as provas de corrida de rua estão em evidência, acontecem com muita freqüência durante o ano e são bem diferentes umas das outras, em se tratando de distâncias, subidas e descidas, condições climáticas.
O desempenho na corrida pode ser aumentado quando incluídas corridas ao ar livre. O corredor, quando bem orientado, acaba aumentando sua habilidade de manutenção de ritmos, pode incluir exercícios coordenativos e técnicos, conhecidos como educativos e consegue treinar as situações reais que são avaliadas nas provas. Estas provas são ferramentas chave para a avaliação do treinamento, porém os iniciantes devem selecionar muito bem as provas que irão participar durante o ano, preferencialmente optar por menores quilometragens no princípio.
Estudos recentes mostram que não existem diferenças significativas entre a corrida na rua e na esteira, tratando-se da mecânica de movimentos, gasto energético e quantidade de sobrecarga (impacto) que o aparelho locomotor recebe durante a atividade, por isso a rua não deve ser temida pelos corredores, ao contrário, deve ser muito bem vista e equilibrada com corridas na esteira, caso haja essa possibilidade.
Rodrigo Lobo
Bacharel em Educação Física pela USP (Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo).
Diretor técnico da Lobo Assessoria Esportiva.
Corredor e triatleta há mais de 11 anos. Inspira pessoas e, também, usufrui de todos os benefícios que a prática regular de atividade física o proporciona.
e-mail: [email protected]
site: www.loboassessoria.com.br
CREF: 051186-G/SP
O mais sensato, no entanto, seria usar o termo “complementação”, visto que existem benefícios e custos para as duas situações em questão. A corrida na esteira pode ser muito bem prescrita algumas vezes na semana para todos os tipos de praticantes, porém, para aqueles que almejam maior rendimento e variação de treinamento, recomenda-se intercalar com treinos na rua.
A esteira é uma ferramenta importante para driblar as adversidades ambientais, como: frio, chuva, baixa umidade, poluição, trânsito. Pode ser usada para delimitar rigorosamente velocidades e distâncias. Ter controle de todos esses fatores é fundamental para a manutenção do treinamento e o desenvolvimento da aptidão física e motora do corredor iniciante.
A adaptação à esteira pode ser um problema de fácil resolução, através da intensificação gradual de tempo e velocidade selecionada no treinamento.
Escolhendo a rua, o corredor tem a possibilidade de diversificar estímulos mecânicos (subidas, descidas e diferentes terrenos, como grama, terra, asfalto), transferir suas habilidades, além de motivar-se através das diferentes informações visuais (paisagens).
Correr na rua, contudo, requer atenção dobrada aos corredores iniciantes, em relação ao trânsito de automóveis, irregularidades do terreno (buracos, calçadas e “guias”), para aqueles que correm com MP3 players, lembrem-se que a informação sonora fica prejudicada, como buzinas de carros, bicicletas e outros acontecimentos possíveis. As condições climáticas como alta ou baixa temperatura, poluição podem ser atenuadas com planejamento de horários dos treinos, roupas adequadas, hidratação programada, uso de protetores solar, entre outras medidas. A resistência (tolerância) do corpo frente a estas situações tende a aumentar gradativamente, por isso evite abusos iniciais, a fim de evitar doenças e desconfortos.
A migração da esteira para a rua é importante, uma vez que aspectos motivacionais estão envolvidos e merecem destaque para os novatos, que têm forte tendência a desistir da prática nos primeiros meses. Além disso, colabora com a especificidade de treinamento (reproduzir situações reais que o corredor pode encontrar pela frente), pois as provas de corrida de rua estão em evidência, acontecem com muita freqüência durante o ano e são bem diferentes umas das outras, em se tratando de distâncias, subidas e descidas, condições climáticas.
O desempenho na corrida pode ser aumentado quando incluídas corridas ao ar livre. O corredor, quando bem orientado, acaba aumentando sua habilidade de manutenção de ritmos, pode incluir exercícios coordenativos e técnicos, conhecidos como educativos e consegue treinar as situações reais que são avaliadas nas provas. Estas provas são ferramentas chave para a avaliação do treinamento, porém os iniciantes devem selecionar muito bem as provas que irão participar durante o ano, preferencialmente optar por menores quilometragens no princípio.
Estudos recentes mostram que não existem diferenças significativas entre a corrida na rua e na esteira, tratando-se da mecânica de movimentos, gasto energético e quantidade de sobrecarga (impacto) que o aparelho locomotor recebe durante a atividade, por isso a rua não deve ser temida pelos corredores, ao contrário, deve ser muito bem vista e equilibrada com corridas na esteira, caso haja essa possibilidade.
Rodrigo Lobo
Bacharel em Educação Física pela USP (Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo).
Diretor técnico da Lobo Assessoria Esportiva.
Corredor e triatleta há mais de 11 anos. Inspira pessoas e, também, usufrui de todos os benefícios que a prática regular de atividade física o proporciona.
e-mail: [email protected]
site: www.loboassessoria.com.br
CREF: 051186-G/SP
Tênis adequado para correr
A corrida é um esporte que requer pouco investimento, bastam roupas confortáveis e um bom tênis. Por este motivo uma atenção especial deve ser dada ao tênis, principal instrumento para aqueles que desejam ingressar ou que já militam neste esporte. Portanto cuidado na escolha do calçado.
Cada tipo de pessoa precisa de um calçado específico. Na hora de escolher um tênis, é preciso ter em mente que, mais que beleza, marca e cor, o calçado deve prevenir lesões e controlar as sobrecargas no corpo.
O tênis desenvolvido para corrida tem, basicamente, duas funções: proteger os pés do esforço das corridas e permitir que o corredor desenvolva o máximo do seu potencial.
Esse tipo de calçado é projetado para dispersar o impacto que o atleta recebe constantemente no calcanhar, quando os pés tocam no solo a cada passada. A força do impacto gerada por estes choques chegam até três vezes o peso do corredor, por isso o sistema de amortecimento deve ser muito eficiente. Outro fator indispensável é a flexibilidade na parte frontal do solado. Isso melhora a aderência, aumenta a sensibilidade e garante conforto.
Pisar certo não é para qualquer um. O número de pessoas supinadas (característica de pés cavos) e pronadoras (pés chatos) crescem na mesma proporção que a prática da caminhada.
São três os tipos de pé. Cada um deles tem as suas próprias características e, por isso, adapta-se a modelos que sejam compatíveis com essas características.
- Pé Normal (Neutro): Possui um arco de tamanho normal. Quando toca o solo, deixa impressa uma certa concavidade que liga o calcanhar e a parte dianteira dos pés. Caracteriza-se pelo apoio uniforme do pé no contato com o solo, não possuindo desvios nem para dentro e nem para fora.
- Pé Supinador: Possui um arco bastante acentuado, imprimindo no solo uma região estreita, que liga o calcanhar à parte da frente do pé. Forçam a parte externa do pé a suportar o peso do corpo no final de cada passada. Às vezes o arco é tão acentuado que a impressão fica sem ligação entre as duas partes. Geralmente os corredores com esta pisada também apresentam "geno varo" (joelhos curvos para fora). Este tipo de pé possui pouca ou nenhuma flexibilidade porque não prona o suficiente. Por isso, tem baixa eficiência natural de absorção de impactos. Os calçados mais indicados são os mais flexíveis e os que têm alto grau de amortecimento são ótimos porque induzem o pé ao movimento de pronação.
- Pé Pronador: Possui um pequeno arco, imprimindo no solo praticamente toda a sola do pé. Caracteriza-se pelo apoio da região medial do pé no contato com o solo. Apresenta um excesso de flexibilidade, causando instabilidade ao corredor. Geralmente os corredores com esta pisada também têm "geno valgo" (joelhos curvos para dentro) e podem sentir dores na parte medial do joelho. Quem tem pé chato precisa evitar calçados com alto grau de amortecimento, que reduzem ainda mais a estabilidade e o controle de movimentos. Com o passar do tempo, as pessoas com pé chato tendem a desenvolver processos inflamatórios (tendinites).
Aparelhos ou máquinas vem sendo utilizadas para avaliarem o tipo pé, mas estes resultados somente têm validade se acompanhados por profissionais especializados, pois são passíveis de erros, pois são apenas programas que necessitam de supervisão. Um erro na avaliação da necessidade de um tênis especial para o esporte pode resultar em um grande prejuízo financeiro e, depois de um certo tempo, pode também provocar dores ou algum tipo de problemas no pé ou tornozelo.
O ideal é realizar uma avaliação biomecânica por um Fisioterapeuta especializado antes de iniciar as atividades, para que além do tipo de pé, outras possíveis alterações também sejam detectadas antes de iniciarem processos dolorosos e degenerativos.
Existem basicamente 6 categorias de tênis:
- Tênis para Controle de Movimento (Motion-Control): São os mais rígidos. Recomendados para corredores com o arco do pé baixo, que tenham um tipo de pisada pronada moderada e severa. Esses corredores precisam de estabilidade e bom suporte na parte do tênis onde fica o arco do pé. Tipo de tênis de corrida bom para corredores pesados que precisam de estabilidade e durabilidade. Geralmente são mais pesados, mas muito duráveis, e tem solado plano para estabelecer maior estabilidade e suporte.
- Tênis para Estabilidade (Stability): Esta categoria geralmente tem um solado semi-curvo e oferece uma boa combinação de amortecimento, suporte e durabilidade. São indicados para corredores com arco do pé baixo e normal, que tenham tipo de pisada pronada leve a moderada. Esses corredores precisam de suporte e amortecimento.
- Tênis da categoria Amortecimento (Neutral-Cushioned): Tem a sola macia, oferece maior amortecimento, mas menor suporte. Usualmente são construídos com solados curvo ou semi-curvo para estimular o movimento do pé. são recomendados para corredores que precisam de máximo amortecimento e pouco suporte sobre o arco do pé. São tênis de corrida para quem tem pisada neutra ou pronada leve, com arco do pé normal ou alto.
- Tênis de corrida da categoria Performance Training: Possui solado interno curvo ou semi-curvo. São indicados para dias de prova ou para serem usados durante o treino de velocidade quando o corredor tem biomecânica perfeita, pois oferecem amortecimento mínimo, não sendo recomendados para uso em treinos longos. São geralmente bem leves.
- Tênis da categoria Racing: são específicos para uso em competições.
- Tênis da categoria Trail: são destinados ao uso em trilhas e estradas de terra e terrenos acidentados ou enlameados. Estes tênis são reforçados para suportar os terrenos rústicos, e têm o solado desenhado para dar mais tração em terrenos sem asfalto. Devido ao seu estilo mais rústico, estes tênis não são recomendados para uso em asfalto.
Embora os novos modelos de tênis não corrijam o problema ortopédico (e nem foram criados com esta finalidade), possuem a importante função de adaptar o pé de forma que o passo termine no lugar certo. O objetivo é amenizar, através da tecnologia do calçado, as eventuais falhas na pisada do atleta para evitar lesões e problemas no futuro.
Algo que deve ser mencionado, é que estes tênis oferecem um ajuste padrão, isto é, independente do grau de pronação ou supinação o ajuste será o mesmo. Uma opção a personalização, são as palmilhas ortopédicas. Estas palmilhas são produzidas a partir das medidas dos pés da pessoa de forma a promover ajustes individuais e são utilizadas dentro de um tênis de escolha da pessoa.
Depois de uma corrida, o amortecimento do tênis está comprimido e deformado e para voltar ao normal precisa de 24 horas sem uso. Quem corre todo dia, portanto, deve considerar a compra de um segundo par.
Tênis também têm um prazo de validade, como pneu de carro, e precisam ser trocados após certa quilometragem, que varia para cada tênis. É importante substituí-los com regularidade, pois os muito usados perdem a função de amortecimento. Embora os fabricantes digam que isso aconteça por volta dos 500 quilômetros de corrida, especialistas dizem que um bom amortecimento resiste a cerca de 1 000 quilômetros. Troque por um novo se o solado estiver gasto, com tração diminuída, ou se as costuras estiverem se soltando.
Dicas para comprar um tênis:
· Ao escolhermos o tênis, devemos experimentar vários modelos e tamanhos.
· Utilize a meia ou o tipo de meia que você normalmente corre. Não se esqueça das meias. É um risco calçar um tênis sem as meias nos dias mais quentes. O uso de meias de algodão, não muito apertadas, poderá evitar uma possível lesão, além de dar mais conforto aos pés nas atividades físicas.
· A ponta do dedo nunca deve estar encostando na ponta do tênis, pois esta parte do tênis não cede. Especialista falam de uma distância entre 1 e 1,4 cm.
· As costuras do tênis não devem apertar ou ficar em cima de zonas que sofram muito atrito.
· A parte de trás do tênis deve ser macia e sem costuras que possam causar bolhas.
· Na parte do calcanhar, o solado deve ter no mínimo 2cm para evitar os calos.
· Prefira os tênis mais leves. Os pesados ou duros demais podem prejudicar os músculos e articulações.
· O tênis mais caro, nem sempre é o melhor para você.
· Outro detalhe importante a dizer é que existem tênis para treino e para competições. Os de competições são geralmente muito leves, mas esta leveza sacrifica o amortecimento. Se você é um corredor alto e pesado, é desaconselhável que os utilize. Se você é leve e está visando uma melhora no seu tempo, vá em frente.
· Compre o calçado no fim da tarde; á noite os pés tendem a ficar mais inchados.
Fonte: Dr. Evaldo D. Bosio Filho - www.evaldofisio.com.br
Cada tipo de pessoa precisa de um calçado específico. Na hora de escolher um tênis, é preciso ter em mente que, mais que beleza, marca e cor, o calçado deve prevenir lesões e controlar as sobrecargas no corpo.
O tênis desenvolvido para corrida tem, basicamente, duas funções: proteger os pés do esforço das corridas e permitir que o corredor desenvolva o máximo do seu potencial.
Esse tipo de calçado é projetado para dispersar o impacto que o atleta recebe constantemente no calcanhar, quando os pés tocam no solo a cada passada. A força do impacto gerada por estes choques chegam até três vezes o peso do corredor, por isso o sistema de amortecimento deve ser muito eficiente. Outro fator indispensável é a flexibilidade na parte frontal do solado. Isso melhora a aderência, aumenta a sensibilidade e garante conforto.
Pisar certo não é para qualquer um. O número de pessoas supinadas (característica de pés cavos) e pronadoras (pés chatos) crescem na mesma proporção que a prática da caminhada.
São três os tipos de pé. Cada um deles tem as suas próprias características e, por isso, adapta-se a modelos que sejam compatíveis com essas características.
- Pé Normal (Neutro): Possui um arco de tamanho normal. Quando toca o solo, deixa impressa uma certa concavidade que liga o calcanhar e a parte dianteira dos pés. Caracteriza-se pelo apoio uniforme do pé no contato com o solo, não possuindo desvios nem para dentro e nem para fora.
- Pé Supinador: Possui um arco bastante acentuado, imprimindo no solo uma região estreita, que liga o calcanhar à parte da frente do pé. Forçam a parte externa do pé a suportar o peso do corpo no final de cada passada. Às vezes o arco é tão acentuado que a impressão fica sem ligação entre as duas partes. Geralmente os corredores com esta pisada também apresentam "geno varo" (joelhos curvos para fora). Este tipo de pé possui pouca ou nenhuma flexibilidade porque não prona o suficiente. Por isso, tem baixa eficiência natural de absorção de impactos. Os calçados mais indicados são os mais flexíveis e os que têm alto grau de amortecimento são ótimos porque induzem o pé ao movimento de pronação.
- Pé Pronador: Possui um pequeno arco, imprimindo no solo praticamente toda a sola do pé. Caracteriza-se pelo apoio da região medial do pé no contato com o solo. Apresenta um excesso de flexibilidade, causando instabilidade ao corredor. Geralmente os corredores com esta pisada também têm "geno valgo" (joelhos curvos para dentro) e podem sentir dores na parte medial do joelho. Quem tem pé chato precisa evitar calçados com alto grau de amortecimento, que reduzem ainda mais a estabilidade e o controle de movimentos. Com o passar do tempo, as pessoas com pé chato tendem a desenvolver processos inflamatórios (tendinites).
Aparelhos ou máquinas vem sendo utilizadas para avaliarem o tipo pé, mas estes resultados somente têm validade se acompanhados por profissionais especializados, pois são passíveis de erros, pois são apenas programas que necessitam de supervisão. Um erro na avaliação da necessidade de um tênis especial para o esporte pode resultar em um grande prejuízo financeiro e, depois de um certo tempo, pode também provocar dores ou algum tipo de problemas no pé ou tornozelo.
O ideal é realizar uma avaliação biomecânica por um Fisioterapeuta especializado antes de iniciar as atividades, para que além do tipo de pé, outras possíveis alterações também sejam detectadas antes de iniciarem processos dolorosos e degenerativos.
Existem basicamente 6 categorias de tênis:
- Tênis para Controle de Movimento (Motion-Control): São os mais rígidos. Recomendados para corredores com o arco do pé baixo, que tenham um tipo de pisada pronada moderada e severa. Esses corredores precisam de estabilidade e bom suporte na parte do tênis onde fica o arco do pé. Tipo de tênis de corrida bom para corredores pesados que precisam de estabilidade e durabilidade. Geralmente são mais pesados, mas muito duráveis, e tem solado plano para estabelecer maior estabilidade e suporte.
- Tênis para Estabilidade (Stability): Esta categoria geralmente tem um solado semi-curvo e oferece uma boa combinação de amortecimento, suporte e durabilidade. São indicados para corredores com arco do pé baixo e normal, que tenham tipo de pisada pronada leve a moderada. Esses corredores precisam de suporte e amortecimento.
- Tênis da categoria Amortecimento (Neutral-Cushioned): Tem a sola macia, oferece maior amortecimento, mas menor suporte. Usualmente são construídos com solados curvo ou semi-curvo para estimular o movimento do pé. são recomendados para corredores que precisam de máximo amortecimento e pouco suporte sobre o arco do pé. São tênis de corrida para quem tem pisada neutra ou pronada leve, com arco do pé normal ou alto.
- Tênis de corrida da categoria Performance Training: Possui solado interno curvo ou semi-curvo. São indicados para dias de prova ou para serem usados durante o treino de velocidade quando o corredor tem biomecânica perfeita, pois oferecem amortecimento mínimo, não sendo recomendados para uso em treinos longos. São geralmente bem leves.
- Tênis da categoria Racing: são específicos para uso em competições.
- Tênis da categoria Trail: são destinados ao uso em trilhas e estradas de terra e terrenos acidentados ou enlameados. Estes tênis são reforçados para suportar os terrenos rústicos, e têm o solado desenhado para dar mais tração em terrenos sem asfalto. Devido ao seu estilo mais rústico, estes tênis não são recomendados para uso em asfalto.
Embora os novos modelos de tênis não corrijam o problema ortopédico (e nem foram criados com esta finalidade), possuem a importante função de adaptar o pé de forma que o passo termine no lugar certo. O objetivo é amenizar, através da tecnologia do calçado, as eventuais falhas na pisada do atleta para evitar lesões e problemas no futuro.
Algo que deve ser mencionado, é que estes tênis oferecem um ajuste padrão, isto é, independente do grau de pronação ou supinação o ajuste será o mesmo. Uma opção a personalização, são as palmilhas ortopédicas. Estas palmilhas são produzidas a partir das medidas dos pés da pessoa de forma a promover ajustes individuais e são utilizadas dentro de um tênis de escolha da pessoa.
Depois de uma corrida, o amortecimento do tênis está comprimido e deformado e para voltar ao normal precisa de 24 horas sem uso. Quem corre todo dia, portanto, deve considerar a compra de um segundo par.
Tênis também têm um prazo de validade, como pneu de carro, e precisam ser trocados após certa quilometragem, que varia para cada tênis. É importante substituí-los com regularidade, pois os muito usados perdem a função de amortecimento. Embora os fabricantes digam que isso aconteça por volta dos 500 quilômetros de corrida, especialistas dizem que um bom amortecimento resiste a cerca de 1 000 quilômetros. Troque por um novo se o solado estiver gasto, com tração diminuída, ou se as costuras estiverem se soltando.
Dicas para comprar um tênis:
· Ao escolhermos o tênis, devemos experimentar vários modelos e tamanhos.
· Utilize a meia ou o tipo de meia que você normalmente corre. Não se esqueça das meias. É um risco calçar um tênis sem as meias nos dias mais quentes. O uso de meias de algodão, não muito apertadas, poderá evitar uma possível lesão, além de dar mais conforto aos pés nas atividades físicas.
· A ponta do dedo nunca deve estar encostando na ponta do tênis, pois esta parte do tênis não cede. Especialista falam de uma distância entre 1 e 1,4 cm.
· As costuras do tênis não devem apertar ou ficar em cima de zonas que sofram muito atrito.
· A parte de trás do tênis deve ser macia e sem costuras que possam causar bolhas.
· Na parte do calcanhar, o solado deve ter no mínimo 2cm para evitar os calos.
· Prefira os tênis mais leves. Os pesados ou duros demais podem prejudicar os músculos e articulações.
· O tênis mais caro, nem sempre é o melhor para você.
· Outro detalhe importante a dizer é que existem tênis para treino e para competições. Os de competições são geralmente muito leves, mas esta leveza sacrifica o amortecimento. Se você é um corredor alto e pesado, é desaconselhável que os utilize. Se você é leve e está visando uma melhora no seu tempo, vá em frente.
· Compre o calçado no fim da tarde; á noite os pés tendem a ficar mais inchados.
Fonte: Dr. Evaldo D. Bosio Filho - www.evaldofisio.com.br
Metas: Nunca perca o objetivo do seu treino!
Há bastante informação sobre os benefícios da pratica da corrida. A questão a ser discutida é: como tornar a corrida atrativa a longo prazo? Somos muito bem informados atualmente sobre os benefícios da pratica regular da corrida. A questão a ser discutida é: como tornar a corrida atrativa a longo prazo?
Para muitas pessoas, talvez a maioria, correr já é algo que traz satisfação pelo fato de promover ganho de saúde e qualidade de vida, porém, para muitos fica clara a necessidade de se estabelecer objetivos bem definidos e metas a serem alcançadas
Quando propomos um programa de evolução em treinamento de corrida fica clara a necessidade de estabelecer um rumo, desta forma minimizamos as chances de que o corredor perca seu foco durante os treinos. Existem alguns pontos essenciais ao se estabelecer estes objetivos, são eles:
- estabeleça metas a curto prazo (até 3 meses), médio prazo (6 a 12 meses) e longo prazo (a partir de 1 ano).
- Considere suas restrições pessoais.
- Respeite as etapas de cada fase.
- Se proponha a alcançar objetivos realistas.
- Se prepare para alterar seus prazos caso seu planejamento sofra alterações.
- Procure um profissional de Educação Física.
Ao iniciar seu planejamento o corredor deve entender que para atingir seu objetivo principal ele antes deve passar pelas fases iniciais de sua programação de forma equilibrada, sem sobrecargas em seu aparelho locomotor.
A relação coerente entre volume e intensidade dos treinos possibilitará que as fases de seu planejamento sejam ultrapassadas de forma segura.
Imagine seu planejamento sendo representado pela figura de uma pirâmide, sendo que o ponto mais alto é sua principal meta (longo prazo). Quanto maior e mais bem estruturada for a base da pirâmide, maior a altura do ponto a ser alcançado!
Alcancei minha meta e agora?
Outro ponto a ser discutido neste tema é o que fazer quando meu maior objetivo foi atingido. Percebemos que muitos corredores estabelecem metas que são atingidas com certa facilidade e se vêem sem novos desafios, apenas contra o relógio.
Neste momento vale lembrar o ponto de partida deste processo, ou seja, valorizar todo ganho de saúde e satisfação pessoal que a corrida te proporcionou e a partir daí, voltar a se programar a longo prazo. Caso tenha perdido interesse em novas distâncias pense em provas em diferentes locações e níveis de dificuldade maiores.
Sem dúvida a satisfação do corredor é o que impulsiona tantos milhões de brasileiros para esta prática esportiva tão saudável. Procure através de suas metas sua própria motivação e boa corrida!
Fonte: http://www.ativo.com/
By Reck Farias
Para muitas pessoas, talvez a maioria, correr já é algo que traz satisfação pelo fato de promover ganho de saúde e qualidade de vida, porém, para muitos fica clara a necessidade de se estabelecer objetivos bem definidos e metas a serem alcançadas
Quando propomos um programa de evolução em treinamento de corrida fica clara a necessidade de estabelecer um rumo, desta forma minimizamos as chances de que o corredor perca seu foco durante os treinos. Existem alguns pontos essenciais ao se estabelecer estes objetivos, são eles:
- estabeleça metas a curto prazo (até 3 meses), médio prazo (6 a 12 meses) e longo prazo (a partir de 1 ano).
- Considere suas restrições pessoais.
- Respeite as etapas de cada fase.
- Se proponha a alcançar objetivos realistas.
- Se prepare para alterar seus prazos caso seu planejamento sofra alterações.
- Procure um profissional de Educação Física.
Ao iniciar seu planejamento o corredor deve entender que para atingir seu objetivo principal ele antes deve passar pelas fases iniciais de sua programação de forma equilibrada, sem sobrecargas em seu aparelho locomotor.
A relação coerente entre volume e intensidade dos treinos possibilitará que as fases de seu planejamento sejam ultrapassadas de forma segura.
Imagine seu planejamento sendo representado pela figura de uma pirâmide, sendo que o ponto mais alto é sua principal meta (longo prazo). Quanto maior e mais bem estruturada for a base da pirâmide, maior a altura do ponto a ser alcançado!
Alcancei minha meta e agora?
Outro ponto a ser discutido neste tema é o que fazer quando meu maior objetivo foi atingido. Percebemos que muitos corredores estabelecem metas que são atingidas com certa facilidade e se vêem sem novos desafios, apenas contra o relógio.
Neste momento vale lembrar o ponto de partida deste processo, ou seja, valorizar todo ganho de saúde e satisfação pessoal que a corrida te proporcionou e a partir daí, voltar a se programar a longo prazo. Caso tenha perdido interesse em novas distâncias pense em provas em diferentes locações e níveis de dificuldade maiores.
Sem dúvida a satisfação do corredor é o que impulsiona tantos milhões de brasileiros para esta prática esportiva tão saudável. Procure através de suas metas sua própria motivação e boa corrida!
Fonte: http://www.ativo.com/
By Reck Farias
Recuperação pós-treino
Sessões de treino e corridas podem fazer com que você se sinta totalmente esgotado. Se não se recuperar corretamente, você não estará pronto para ter um bom desempenho no próximo treino ou competição. A falta de recuperação adequada pode finalmente conduzir ao excesso de treinamento e falta de energia. Qual é a melhor recuperação possível?
Após o exercício exaustivo, não pare e descanse imediatamente. Você pode acelerar a remoção de ácido láctico de seus músculos se continuar a se exercitar em uma intensidade baixa por 10-20 minutos. Esse exercício de relaxamento pode ajudar a reduzir as sensações de rigidez que você pode vivenciar depois dos exercícios e é especialmente importante se sua próxima competição for acontecer apenas algumas horas depois.
Este exercício pós-treino deve ser feito em intensidades progressivamente menores para que o ácido láctico dos músculos e do sangue seja removido mais rapidamente. O alongamento de todos os grupos principais de músculos deve ser feito em seguida.
Os atletas devem começar a consumir líquidos e carboidratos imediatamente após o exercício, para ajudar o corpo a repor os líquidos perdidos no suor e a reabastecer os depósitos de glicogênio muscular. Pesquisas indicam que um atleta de 70 kg deve consumir 50-150 gramas de carboidratos nas primeiras duas horas após o exercício, para otimizar a reposição dos estoques de glicogênio muscular.
É importante repor tanto a água quanto os eletrólitos (principalmente o sódio) durante e após os exercícios para minimizar a desidratação, estabilizar a volemia (quantidade de sangue circulando no corpo ) e evitar cãibras musculares. Apesar de haver algumas exceções, os atletas geralmente necessitam de, no mínimo, 7-8 horas de sono por noite para poder apresentar seu desempenho máximo.
A recuperação é o processo pelo qual o atleta passa para retornar completamente a um estado de prontidão de desempenho. A recuperação envolve a restauração dos estoques de nutrientes e de energia, o retorno à função fisiológica normal, a diminuição das dores musculares e a eliminação dos sintomas psicológicos (irritabilidade, desorientação, dificuldade em se concentrar) associados à fadiga extrema.
Independentemente de os atletas com os quais trabalho serem patinadores artísticos, ginastas, maratonistas, jogadores de tênis ou jogadores de hóquei, o objetivo é deixar o atleta pronto para competir outra vez ou para assegurar que a próxima sessão de treino irá melhorar o potencial de desempenho.
Atletas que vão competir outra vez em um período de tempo relativamente curto, devem ter cuidado para não consumir uma quantidade muito grande de alimentos e de líquidos para evitar que uma parcela disso ainda esteja no estômago no início do evento seguinte. Esses atletas devem consumir quantidades menores de alimentos e de bebidas que contêm glicose, sacarose, ou as maltodextrinas, carboidratos que conseguem passar rapidamente pelo estômago e ser absorvidos. O atleta que não voltará a se exercitar nas próximas 24 horas pode ser mais liberal com o tipo e a quantidade de carboidratos e de líquido consumidos.
Dessa forma, certamente o atleta poderá adquirir os benefícios da prática da atividade física regular de uma maneira segura.
Fonte: http://o2porminuto.uol.com.br/
By Reck Farias
Após o exercício exaustivo, não pare e descanse imediatamente. Você pode acelerar a remoção de ácido láctico de seus músculos se continuar a se exercitar em uma intensidade baixa por 10-20 minutos. Esse exercício de relaxamento pode ajudar a reduzir as sensações de rigidez que você pode vivenciar depois dos exercícios e é especialmente importante se sua próxima competição for acontecer apenas algumas horas depois.
Este exercício pós-treino deve ser feito em intensidades progressivamente menores para que o ácido láctico dos músculos e do sangue seja removido mais rapidamente. O alongamento de todos os grupos principais de músculos deve ser feito em seguida.
Os atletas devem começar a consumir líquidos e carboidratos imediatamente após o exercício, para ajudar o corpo a repor os líquidos perdidos no suor e a reabastecer os depósitos de glicogênio muscular. Pesquisas indicam que um atleta de 70 kg deve consumir 50-150 gramas de carboidratos nas primeiras duas horas após o exercício, para otimizar a reposição dos estoques de glicogênio muscular.
É importante repor tanto a água quanto os eletrólitos (principalmente o sódio) durante e após os exercícios para minimizar a desidratação, estabilizar a volemia (quantidade de sangue circulando no corpo ) e evitar cãibras musculares. Apesar de haver algumas exceções, os atletas geralmente necessitam de, no mínimo, 7-8 horas de sono por noite para poder apresentar seu desempenho máximo.
A recuperação é o processo pelo qual o atleta passa para retornar completamente a um estado de prontidão de desempenho. A recuperação envolve a restauração dos estoques de nutrientes e de energia, o retorno à função fisiológica normal, a diminuição das dores musculares e a eliminação dos sintomas psicológicos (irritabilidade, desorientação, dificuldade em se concentrar) associados à fadiga extrema.
Independentemente de os atletas com os quais trabalho serem patinadores artísticos, ginastas, maratonistas, jogadores de tênis ou jogadores de hóquei, o objetivo é deixar o atleta pronto para competir outra vez ou para assegurar que a próxima sessão de treino irá melhorar o potencial de desempenho.
Atletas que vão competir outra vez em um período de tempo relativamente curto, devem ter cuidado para não consumir uma quantidade muito grande de alimentos e de líquidos para evitar que uma parcela disso ainda esteja no estômago no início do evento seguinte. Esses atletas devem consumir quantidades menores de alimentos e de bebidas que contêm glicose, sacarose, ou as maltodextrinas, carboidratos que conseguem passar rapidamente pelo estômago e ser absorvidos. O atleta que não voltará a se exercitar nas próximas 24 horas pode ser mais liberal com o tipo e a quantidade de carboidratos e de líquido consumidos.
Dessa forma, certamente o atleta poderá adquirir os benefícios da prática da atividade física regular de uma maneira segura.
Fonte: http://o2porminuto.uol.com.br/
By Reck Farias
Tudo que é "over" estressa
Quando temos paixão por uma atividade somos movidos por uma energia maravilhosa. Mas muitas vezes passamos da linha que separa superação do excesso
Sou um adepto convicto dos benefícios da corrida e sempre faço apologia dessa atividade física e de tudo que ela proporciona ao corpo e à mente.
Hoje, resolvi dar um intervalo para falar de outro aspecto importante: os malefícios do overtraining e da prática descomedida, acima dos critérios recomendáveis.
Quando temos “paixão” por uma atividade, física ou não, somos movidos por uma energia interna maravilhosa. Essa força é extremamente benéfica e produz resultados positivos, se tivermos noção do que é saudável evoluir, dos recordes que podem ser
batidos, sem comprometer o nosso limite físico.
Muitas vezes, passamos da linha tênue que separa “superação” do excesso.
Os primeiros indicadores de que algo não vai bem acontecem, quando no lugar do ânimo e disposição diária, uma preguiça não costumeira se instala antes do horário da corrida e do treino.
Por que esse fenômeno ocorre, fazendo com que algo tão prazeroso, estimulador, feito por escolha, amor proporcione sensações tão desagradáveis como essas de aversão, resistência e total desconforto?
As respostas estão, como sempre, dentro de nós.
Tudo que fazemos precisa ser compatível com o nosso limite. Podemos evoluir todos os dias, desde que respeitemos o quanto nosso corpo e nossa mente suporta de cada vez.
Todo treinamento de qualidade recomenda um dia de folga, justamente, para desligar o “botão” e proporcionar relaxamento e lazer.
Como treinador, além do dia de descanso, recomendo que meus atletas pratiquem outras atividades, além da corrida, para ter alternância e atuarem como hobby, proporcionando o equilíbrio, como nadar, pedalar entre outras.
Busque sempre à evolução, mas sabendo que “superação” é respeitar os limites, é evitar os excessos, é ter disciplina para o treinamento e para o dia de descanso. É saber que o rendimento evolui se obedecemos o natural do nosso corpo. E que o resultado pode ser totalmente reverso, com queda de desempenho, se não forem respeitados os limites do corpo.
Para correr bem e melhor, faça a sua pausa.
Fonte: http://www.ativo.com/
By Reck Farias
Sou um adepto convicto dos benefícios da corrida e sempre faço apologia dessa atividade física e de tudo que ela proporciona ao corpo e à mente.
Hoje, resolvi dar um intervalo para falar de outro aspecto importante: os malefícios do overtraining e da prática descomedida, acima dos critérios recomendáveis.
Quando temos “paixão” por uma atividade, física ou não, somos movidos por uma energia interna maravilhosa. Essa força é extremamente benéfica e produz resultados positivos, se tivermos noção do que é saudável evoluir, dos recordes que podem ser
batidos, sem comprometer o nosso limite físico.
Muitas vezes, passamos da linha tênue que separa “superação” do excesso.
Os primeiros indicadores de que algo não vai bem acontecem, quando no lugar do ânimo e disposição diária, uma preguiça não costumeira se instala antes do horário da corrida e do treino.
Por que esse fenômeno ocorre, fazendo com que algo tão prazeroso, estimulador, feito por escolha, amor proporcione sensações tão desagradáveis como essas de aversão, resistência e total desconforto?
As respostas estão, como sempre, dentro de nós.
Tudo que fazemos precisa ser compatível com o nosso limite. Podemos evoluir todos os dias, desde que respeitemos o quanto nosso corpo e nossa mente suporta de cada vez.
Todo treinamento de qualidade recomenda um dia de folga, justamente, para desligar o “botão” e proporcionar relaxamento e lazer.
Como treinador, além do dia de descanso, recomendo que meus atletas pratiquem outras atividades, além da corrida, para ter alternância e atuarem como hobby, proporcionando o equilíbrio, como nadar, pedalar entre outras.
Busque sempre à evolução, mas sabendo que “superação” é respeitar os limites, é evitar os excessos, é ter disciplina para o treinamento e para o dia de descanso. É saber que o rendimento evolui se obedecemos o natural do nosso corpo. E que o resultado pode ser totalmente reverso, com queda de desempenho, se não forem respeitados os limites do corpo.
Para correr bem e melhor, faça a sua pausa.
Fonte: http://www.ativo.com/
By Reck Farias
Para correr no frio
Apesar de acostumados com clima tropical do Brasil, muitos atletas saem do País e enfrentam temperaturas baixas. Siga as dicas dos treinadores para se preparar adequadamente e encarar o frio sem medo.
O fato de os corredores brasileiros estarem acostumados com temperaturas elevadas durantes os treinamentos e corridas fazem com que algumas dúvidas relacionadas à disputa de provas em temperaturas baixas surjam antes do evento.
Em alguns países da Europa e nos Estados Unidos, muitas vezes o corredor se depara com climas que não está acostumado, com temperatura por volta dos 5ºC, ou até abaixo disso. E, uma das primeiras questões que surgem é quanto à vestimenta. O que usar nas corridas de clima frio? O professor Luís Eduardo Tavares, diretor técnico da Equipe de Corredores Tavares, explica:
“O atleta que vai participar em uma corrida cujo clima seja frio deve usar moletom, roupas de lycra e principalmente luvas. Aconselho aos corredores usarem quatro ou cinco camisetas, uma por cima da outra, assim, de acordo com o aquecimento durante a prova, ele pode tirá-las e jogá-las fora”.
O técnico judiciário, Marcelo Jacoto, 29, corre há oito anos e já participou de várias provas internacionais, como a maratona e meia-maratona da Disney, e as maratona de Nova York, Paris, Londres e Buenos Aires, e comenta sobre suas preferências em corridas com temperaturas baixas.
“Já disputei provas em muitos países, e peguei frio em muitos deles. Durante os treinos nesses locais com temperaturas mais baixas, costumo me agasalhar bem. Já durante a corrida, não gosto de usar muitos acessórios, pois acho que eles me atrapalham um pouco, mas alguns amigos usam luvas e toucas. O que eu sempre faço é levar várias roupas reservas na mochila, para trocar quando acaba a prova”.
Hidratação e alimentação
O atleta deve dar grande atenção à hidratação quando for participar de corridas no frio, como explica o ex-técnico de atletismo e ex-treinador, Nilson Duarte Monteiro.
“A hidratação em climas frios é até mais importante do que no quente. O atleta queima muito mais calorias no frio do que no calor para aquecer adequadamente o corpo como um todo, por isso a hidratação é importantíssima”.
Luís Tavares também alerta sobre a importância de uma hidratação bem feita. “Em climas mais frios o atleta pode não sentir tanta sede quanto no calor, e é aí que mora o perigo. Pelo fato de estar frio, não significa que o corredor não esteja se desidratando, é importante que se hidrate normalmente durante a corrida, mesmo em baixa temperatura”.
Quanto à alimentação, o treinador Onécimo Ubiratam Medina Melo, diretor técnico da Bira Treinamento e Consultoria Esportiva comenta sobre como deve ser feita. “Não há necessidade de mudar a alimentação. Pode acontecer, se o lugar for muito frio, de nos dias anteriores surgir uma vontade de consumir comidas mais calóricas como: chocolate, queijos e derivados do leite”.
“Um cardápio mais calórico pode ser adicionado, porém aconselhável não alterar muito seu cardápio habitual para não dar problemas estomacais”, completa Eduardo Tavares.
Preparação
Muitos corredores no Brasil fazem seus treinamentos, ou até mesmo participam de provas que contam com temperaturas altas. Assim sendo, outra dúvida que pode surgir é, como adaptar meu corpo para uma corrida a temperaturas baixas?
O atleta pode começar por mudar seu horário de treinamento, deslocando-o para um horário cuja temperatura esteja mais amena, ou, se possível, se deslocar para outra cidade em que o tempo esteja mais frio. O treinador Douglas de Melo, diretor técnico da assessoria esportiva Top Notch explica a importância da adaptação do atleta.
“Se houver a possibilidade de realizar alguns treinos em ambientes que retratam a realidade da prova, mais adaptado e preparado o atleta estará, diminuindo a sensação subjetiva de frio e aumentando o metabolismo basal. Toda preparação mais próxima da realidade e especificidade das situações climáticas trará melhor desempenho”.
Com o treinamento em temperaturas mais parecidas com a do dia da prova, o atleta se adapta também psicologicamente, como fala Melo. “Para um atleta que irá enfrentar pela primeira vez uma corrida no frio pode ser um pouco desconfortável, pois a respiração, vento, ar ambiente, tudo é diferente, e isso pode fazer com que ele se sinta mais cansado durante a corrida. O melhor a fazer é se concentrar e focar o objetivo traçado durante os treinos”.
Na corrida
Nas provas realizadas em temperaturas por volta de 5ºC, o corredor pode mudar alguns aspectos na sua estratégia, como explica Monteiro. “Mesmo tendo feito o aquecimento de forma adequada, é mais vantajoso para o atleta que vai correr no frio começar a prova em um ritmo um pouco abaixo do ideal de prova que ele está acostumado, e ir crescendo progressivamente”, diz o treinador, que completa.
“Quando saímos para treinar, aquecemos antes. Mas, mesmo assim, o ritmo ideal do corredor só vai se estabelecer lá pelos quilômetros 3 ou 4. Isso porque ele atingiu o aquecimento ideal. Ninguém sai em disparada em treinamento. Conforme aquece, o ritmo do atleta aumenta”.
“Quando vou disputar uma corrida com temperaturas baixas, o momento que sinto mais dificuldade é na largada, pois fica difícil se aquecer. Depois, quando a prova começa e o aquecimento já está ideal, não sinto tanta diferença”, conta Jacoto.
Fonte: http://o2porminuto.uol.com.br/
By Reck Farias
O fato de os corredores brasileiros estarem acostumados com temperaturas elevadas durantes os treinamentos e corridas fazem com que algumas dúvidas relacionadas à disputa de provas em temperaturas baixas surjam antes do evento.
Em alguns países da Europa e nos Estados Unidos, muitas vezes o corredor se depara com climas que não está acostumado, com temperatura por volta dos 5ºC, ou até abaixo disso. E, uma das primeiras questões que surgem é quanto à vestimenta. O que usar nas corridas de clima frio? O professor Luís Eduardo Tavares, diretor técnico da Equipe de Corredores Tavares, explica:
“O atleta que vai participar em uma corrida cujo clima seja frio deve usar moletom, roupas de lycra e principalmente luvas. Aconselho aos corredores usarem quatro ou cinco camisetas, uma por cima da outra, assim, de acordo com o aquecimento durante a prova, ele pode tirá-las e jogá-las fora”.
O técnico judiciário, Marcelo Jacoto, 29, corre há oito anos e já participou de várias provas internacionais, como a maratona e meia-maratona da Disney, e as maratona de Nova York, Paris, Londres e Buenos Aires, e comenta sobre suas preferências em corridas com temperaturas baixas.
“Já disputei provas em muitos países, e peguei frio em muitos deles. Durante os treinos nesses locais com temperaturas mais baixas, costumo me agasalhar bem. Já durante a corrida, não gosto de usar muitos acessórios, pois acho que eles me atrapalham um pouco, mas alguns amigos usam luvas e toucas. O que eu sempre faço é levar várias roupas reservas na mochila, para trocar quando acaba a prova”.
Hidratação e alimentação
O atleta deve dar grande atenção à hidratação quando for participar de corridas no frio, como explica o ex-técnico de atletismo e ex-treinador, Nilson Duarte Monteiro.
“A hidratação em climas frios é até mais importante do que no quente. O atleta queima muito mais calorias no frio do que no calor para aquecer adequadamente o corpo como um todo, por isso a hidratação é importantíssima”.
Luís Tavares também alerta sobre a importância de uma hidratação bem feita. “Em climas mais frios o atleta pode não sentir tanta sede quanto no calor, e é aí que mora o perigo. Pelo fato de estar frio, não significa que o corredor não esteja se desidratando, é importante que se hidrate normalmente durante a corrida, mesmo em baixa temperatura”.
Quanto à alimentação, o treinador Onécimo Ubiratam Medina Melo, diretor técnico da Bira Treinamento e Consultoria Esportiva comenta sobre como deve ser feita. “Não há necessidade de mudar a alimentação. Pode acontecer, se o lugar for muito frio, de nos dias anteriores surgir uma vontade de consumir comidas mais calóricas como: chocolate, queijos e derivados do leite”.
“Um cardápio mais calórico pode ser adicionado, porém aconselhável não alterar muito seu cardápio habitual para não dar problemas estomacais”, completa Eduardo Tavares.
Preparação
Muitos corredores no Brasil fazem seus treinamentos, ou até mesmo participam de provas que contam com temperaturas altas. Assim sendo, outra dúvida que pode surgir é, como adaptar meu corpo para uma corrida a temperaturas baixas?
O atleta pode começar por mudar seu horário de treinamento, deslocando-o para um horário cuja temperatura esteja mais amena, ou, se possível, se deslocar para outra cidade em que o tempo esteja mais frio. O treinador Douglas de Melo, diretor técnico da assessoria esportiva Top Notch explica a importância da adaptação do atleta.
“Se houver a possibilidade de realizar alguns treinos em ambientes que retratam a realidade da prova, mais adaptado e preparado o atleta estará, diminuindo a sensação subjetiva de frio e aumentando o metabolismo basal. Toda preparação mais próxima da realidade e especificidade das situações climáticas trará melhor desempenho”.
Com o treinamento em temperaturas mais parecidas com a do dia da prova, o atleta se adapta também psicologicamente, como fala Melo. “Para um atleta que irá enfrentar pela primeira vez uma corrida no frio pode ser um pouco desconfortável, pois a respiração, vento, ar ambiente, tudo é diferente, e isso pode fazer com que ele se sinta mais cansado durante a corrida. O melhor a fazer é se concentrar e focar o objetivo traçado durante os treinos”.
Na corrida
Nas provas realizadas em temperaturas por volta de 5ºC, o corredor pode mudar alguns aspectos na sua estratégia, como explica Monteiro. “Mesmo tendo feito o aquecimento de forma adequada, é mais vantajoso para o atleta que vai correr no frio começar a prova em um ritmo um pouco abaixo do ideal de prova que ele está acostumado, e ir crescendo progressivamente”, diz o treinador, que completa.
“Quando saímos para treinar, aquecemos antes. Mas, mesmo assim, o ritmo ideal do corredor só vai se estabelecer lá pelos quilômetros 3 ou 4. Isso porque ele atingiu o aquecimento ideal. Ninguém sai em disparada em treinamento. Conforme aquece, o ritmo do atleta aumenta”.
“Quando vou disputar uma corrida com temperaturas baixas, o momento que sinto mais dificuldade é na largada, pois fica difícil se aquecer. Depois, quando a prova começa e o aquecimento já está ideal, não sinto tanta diferença”, conta Jacoto.
Fonte: http://o2porminuto.uol.com.br/
By Reck Farias
Como começar a correr?
As corridas de rua crescem a cada ano significativamente no Brasil, todas buscando um objetivo: completar a prova, superar seus limites, busca da saúde e bem-estar.
Antes de começar é necessário fazer uma avaliação com seu médico (eletrocardiograma / teste ergométrico) para verificar as condições de saúde e podendo assim verificar as respostas fisiológicas ao esforço máximo. É importante que repita essa avaliação regularmente para acompanhar o desempenho.
O profissional de educação física poderá realizar uma avaliação da composição corporal (percentual de gordura / massa muscular), avaliação de força / flexibilidade, entre outras avaliações que serão importantes para acompanhar o a progressão do treinamento. É ele quem montará sua periodização do treinamento, focando o que seja mais adequado de acordo com o resultado destas avaliações e de acordo com os seus objetivos.
Faça um exame de baropodometria com um fisioterapeuta para saber qual é o seu tipo de pisada para que possa comprar o tênis que seja mais adequado evitando assim os riscos de lesões.
Procure um nutricionista para auxiliá-lo num programa de reeducação alimentar, mudanças de hábitos alimentares se adequando a um melhor estilo de vida.
Respeite seus limites, excessos de treinamento ou de forma inadequada podem acabar ocasionando sérias lesões e o afastando das corridas, por isso lembre-se o descanso é muito importante. Preocupe-se em descansar e ter uma boa noite de sono antes da prova.
Para evitar a desidratação é importante que ingira líquidos de 20-30 minutos de exercício, lembre-se que estar com sede não é um indicativo que está se desidratando.
É de extrema importância que você utilize no dia da prova: tênis adequado, roupas leves, boné para minimizar a agressão solar no rosto, óculos de sol, protetor solar e um frequencímetro para controlar sua freqüência cardíaca.
Faça alongamentos antes e depois da caminhada ou corrida tendo uma duração de 10-30 segundos em cada posição, focando principalmente as musculaturas mais solicitadas durante a atividade que são: Panturrilha (sóleo e gastrocnêmio), ísquios-tibiais (posterior de coxa), glúteos, adutores, quadríceps, músculos da região lombar e abdômen.
A musculação é importante para o ganho de força e resistência muscular que são valências físicas muito utilizadas durante a corrida, fortalecimento dos músculos, ossos, ligamentos e tendões.
Para os iniciantes nas provas de caminhada ou corrida, o mais indicado é que seu treinamento seja aumentado à intensidade gradativamente, ou seja, começar com caminhadas mais rápidas e depois começar a intervalar corridas, sempre começar com provas de caminhada como, por exemplo, as provas cinco quilômetros e depois as corridas.
Fonte: http://exercite-se.com.br/
By Reck Farias
Antes de começar é necessário fazer uma avaliação com seu médico (eletrocardiograma / teste ergométrico) para verificar as condições de saúde e podendo assim verificar as respostas fisiológicas ao esforço máximo. É importante que repita essa avaliação regularmente para acompanhar o desempenho.
O profissional de educação física poderá realizar uma avaliação da composição corporal (percentual de gordura / massa muscular), avaliação de força / flexibilidade, entre outras avaliações que serão importantes para acompanhar o a progressão do treinamento. É ele quem montará sua periodização do treinamento, focando o que seja mais adequado de acordo com o resultado destas avaliações e de acordo com os seus objetivos.
Faça um exame de baropodometria com um fisioterapeuta para saber qual é o seu tipo de pisada para que possa comprar o tênis que seja mais adequado evitando assim os riscos de lesões.
Procure um nutricionista para auxiliá-lo num programa de reeducação alimentar, mudanças de hábitos alimentares se adequando a um melhor estilo de vida.
Respeite seus limites, excessos de treinamento ou de forma inadequada podem acabar ocasionando sérias lesões e o afastando das corridas, por isso lembre-se o descanso é muito importante. Preocupe-se em descansar e ter uma boa noite de sono antes da prova.
Para evitar a desidratação é importante que ingira líquidos de 20-30 minutos de exercício, lembre-se que estar com sede não é um indicativo que está se desidratando.
É de extrema importância que você utilize no dia da prova: tênis adequado, roupas leves, boné para minimizar a agressão solar no rosto, óculos de sol, protetor solar e um frequencímetro para controlar sua freqüência cardíaca.
Faça alongamentos antes e depois da caminhada ou corrida tendo uma duração de 10-30 segundos em cada posição, focando principalmente as musculaturas mais solicitadas durante a atividade que são: Panturrilha (sóleo e gastrocnêmio), ísquios-tibiais (posterior de coxa), glúteos, adutores, quadríceps, músculos da região lombar e abdômen.
A musculação é importante para o ganho de força e resistência muscular que são valências físicas muito utilizadas durante a corrida, fortalecimento dos músculos, ossos, ligamentos e tendões.
Para os iniciantes nas provas de caminhada ou corrida, o mais indicado é que seu treinamento seja aumentado à intensidade gradativamente, ou seja, começar com caminhadas mais rápidas e depois começar a intervalar corridas, sempre começar com provas de caminhada como, por exemplo, as provas cinco quilômetros e depois as corridas.
Fonte: http://exercite-se.com.br/
By Reck Farias
A importância da musculação
A
corrida é um esporte extremamente lesivo e agressivo para o corpo, devido ao
impacto. Isso não significa, porém, que as pessoas não devam praticar o
esporte, mas sim fazer um trabalho complementar de fortalecimento para que sua
musculatura suporte este impacto sem sofrer danos. Uma musculatura fortalecida
absorve com muito mais eficiência todo o impacto da corrida ocasionado durante
o contato do pé contra o solo.
Por isso, a musculação é de extrema importância para os corredores de rua, e deve ser feita de duas a três vezes por semana. Ela contribui para o fortalecimento da musculatura, previne contra lesões e faz com que os músculos respondam de forma eficiente durante a corrida, ou seja, melhora também a performance.
Em provas com subidas, por exemplo, o corredor que faz um bom trabalho de fortalecimento muscular também passa a ter mais facilidade. Contudo, fique atento. Nada de musculação com muita carga. A melhor opção são as séries de resistência, ou seja, muitas repetições e pouca carga, para trabalhar exatamente a resistência anaeróbia do músculo.
Exemplo: Em vez de fazer 3 séries de 8 repetições com carga alta, passe a realizar 3 séries de 20 repetições com pouca carga, com um esforço moderado.
Exercícios de musculação têm extrema importância para quem corre, por serem um trabalho complementar da corrida que ajudam também na prevenção de lesões. Eles deixam a musculatura tonificada, forte, resistente e preparada para aguentar a carga dos treinos de corridas, principalmente com relação à absorção de impacto.
Fonte: http://o2porminuto.uol.com.br/
By Reck Farias
Por isso, a musculação é de extrema importância para os corredores de rua, e deve ser feita de duas a três vezes por semana. Ela contribui para o fortalecimento da musculatura, previne contra lesões e faz com que os músculos respondam de forma eficiente durante a corrida, ou seja, melhora também a performance.
Em provas com subidas, por exemplo, o corredor que faz um bom trabalho de fortalecimento muscular também passa a ter mais facilidade. Contudo, fique atento. Nada de musculação com muita carga. A melhor opção são as séries de resistência, ou seja, muitas repetições e pouca carga, para trabalhar exatamente a resistência anaeróbia do músculo.
Exemplo: Em vez de fazer 3 séries de 8 repetições com carga alta, passe a realizar 3 séries de 20 repetições com pouca carga, com um esforço moderado.
Exercícios de musculação têm extrema importância para quem corre, por serem um trabalho complementar da corrida que ajudam também na prevenção de lesões. Eles deixam a musculatura tonificada, forte, resistente e preparada para aguentar a carga dos treinos de corridas, principalmente com relação à absorção de impacto.
Fonte: http://o2porminuto.uol.com.br/
By Reck Farias
Correr pelo mundo
Veja dicas de como planejar suas viagens para participar de provas fora do Brasil
Cada vez mais, corredores se aventuram em outras cidades e até mesmo em outros países para correr e fazer turismo. A união destas duas atividades permite conhecer novas culturas, fazer novas amizades e, o mais importante: continuar praticando o esporte, mantendo uma vida saudável.
Se a emoção de cruzar a linha de chegada sempre é grande, cruzá-la em outra cidade ou em outro país tem um sabor diferente. É algo que só o corredor viajante pode explicar.
Preparamos algumas dicas para auxiliar seu planejamento de viagem para corrida, para que a experiência seja inesquecível:
Prova – Tudo começa com a escolha da prova. Alguns pontos de observação são válidos tanto para as provas realizadas no Brasil quanto no exterior: verificar o clima e o perfil altimétrico do percurso, por exemplo, são pontos fundamentais para verificar se você está preparado para completar o desafio.
Quantidade de dias – Planeje-se para estar na cidade da prova ao menos um ou dois dias antes do evento: estes dias a mais na cidade da prova permitem se acostumar ao clima da cidade, além de reduzir o cansaço de uma viagem mais longa. Além disso, nos dias que antecedem a prova é realizada a entrega do kit. Algumas provas são mais flexíveis e também entregam os números de peito no dia da competição, mas estas são uma ínfima minoria. Se não puder retirar seu kit pessoalmente, garanta que algum amigo possa retirá-lo para você.
Bagagem – Ninguém gosta nem de pensar nisso, mas é uma situação que devemos considerar: o extravio de bagagem. Ao viajar de avião para participar de alguma prova, siga a dica de corredores viajantes experientes: leve a roupa e seu tênis de corrida além outros acessórios importantes (GPS, frequencímetro, óculos de sol...) na bagagem de mão.
Passaporte – No site da Polícia Federal você encontra toda a documentação necessária para providenciar seu passaporte. Se você já possui um, verifique a validade do mesmo e as exigências do país de destino; alguns países exigem validade mínima de seis meses a partir da data do embarque. Já alguns países da América do Sul só exigem documento de identidade para entrar no país, porém, o mesmo deve ter até 10 anos da sua data de emissão.
Vistos – O mesmo se aplica a vistos. Ao viajar para o exterior, verifique junto à embaixada do país de destino a questão de vistos, e se é necessário retirá-lo antes da viagem ou se o mesmo é concedido ao chegar no país.
Taxas de embarque – Alguns países cobram a taxa de embarque no próprio aeroporto, como Argentina e Peru. Informe-se para não ser pego de surpresa.
Vacinas – Confira as vacinas necessárias para entrar no seu país de destino. Se você for ao Peru, por exemplo, vacine-se contra a Febre Amarela. Quando for viajar para o exterior, lembre-se de que a carteira de vacinação nacional não é válida. Dirija-se até algum Centro de Orientação ao Viajante com seu Cartão Nacional de Vacinação em mãos para a emissão do Certificado Internacional de Vacinação.
Hotel – Em alguns casos, o planejamento é o melhor amigo da economia. Você consegue boas tarifas em hotéis ao reservar com relativa antecedência. Verifique se a competição possui algum hotel conveniado, oferecendo tarifas em conta; verifique também estabelecimentos próximos à largada com a organização da prova ou com alguém que já tenha participado da corrida. Caso não seja possível, consulte como funciona o esquema de transporte na cidade no dia da prova: muitas cidades liberam o uso de ônibus e metrô aos corredores para o evento.
Fonte: http://o2porminuto.uol.com.br/
By Reck Farias
Cada vez mais, corredores se aventuram em outras cidades e até mesmo em outros países para correr e fazer turismo. A união destas duas atividades permite conhecer novas culturas, fazer novas amizades e, o mais importante: continuar praticando o esporte, mantendo uma vida saudável.
Se a emoção de cruzar a linha de chegada sempre é grande, cruzá-la em outra cidade ou em outro país tem um sabor diferente. É algo que só o corredor viajante pode explicar.
Preparamos algumas dicas para auxiliar seu planejamento de viagem para corrida, para que a experiência seja inesquecível:
Prova – Tudo começa com a escolha da prova. Alguns pontos de observação são válidos tanto para as provas realizadas no Brasil quanto no exterior: verificar o clima e o perfil altimétrico do percurso, por exemplo, são pontos fundamentais para verificar se você está preparado para completar o desafio.
Quantidade de dias – Planeje-se para estar na cidade da prova ao menos um ou dois dias antes do evento: estes dias a mais na cidade da prova permitem se acostumar ao clima da cidade, além de reduzir o cansaço de uma viagem mais longa. Além disso, nos dias que antecedem a prova é realizada a entrega do kit. Algumas provas são mais flexíveis e também entregam os números de peito no dia da competição, mas estas são uma ínfima minoria. Se não puder retirar seu kit pessoalmente, garanta que algum amigo possa retirá-lo para você.
Bagagem – Ninguém gosta nem de pensar nisso, mas é uma situação que devemos considerar: o extravio de bagagem. Ao viajar de avião para participar de alguma prova, siga a dica de corredores viajantes experientes: leve a roupa e seu tênis de corrida além outros acessórios importantes (GPS, frequencímetro, óculos de sol...) na bagagem de mão.
Passaporte – No site da Polícia Federal você encontra toda a documentação necessária para providenciar seu passaporte. Se você já possui um, verifique a validade do mesmo e as exigências do país de destino; alguns países exigem validade mínima de seis meses a partir da data do embarque. Já alguns países da América do Sul só exigem documento de identidade para entrar no país, porém, o mesmo deve ter até 10 anos da sua data de emissão.
Vistos – O mesmo se aplica a vistos. Ao viajar para o exterior, verifique junto à embaixada do país de destino a questão de vistos, e se é necessário retirá-lo antes da viagem ou se o mesmo é concedido ao chegar no país.
Taxas de embarque – Alguns países cobram a taxa de embarque no próprio aeroporto, como Argentina e Peru. Informe-se para não ser pego de surpresa.
Vacinas – Confira as vacinas necessárias para entrar no seu país de destino. Se você for ao Peru, por exemplo, vacine-se contra a Febre Amarela. Quando for viajar para o exterior, lembre-se de que a carteira de vacinação nacional não é válida. Dirija-se até algum Centro de Orientação ao Viajante com seu Cartão Nacional de Vacinação em mãos para a emissão do Certificado Internacional de Vacinação.
Hotel – Em alguns casos, o planejamento é o melhor amigo da economia. Você consegue boas tarifas em hotéis ao reservar com relativa antecedência. Verifique se a competição possui algum hotel conveniado, oferecendo tarifas em conta; verifique também estabelecimentos próximos à largada com a organização da prova ou com alguém que já tenha participado da corrida. Caso não seja possível, consulte como funciona o esquema de transporte na cidade no dia da prova: muitas cidades liberam o uso de ônibus e metrô aos corredores para o evento.
Fonte: http://o2porminuto.uol.com.br/
By Reck Farias
Escada acima
Introduzir alguns degraus em sua planilha de
treinamento pode melhorar sua velocidade e resistência nas corridas
Para o corredor que deseja melhorar seu desempenho, o treinamento em escadas pode ser uma boa opção. Isso por que essa prática trabalha a parte do corpo mais usada pelos corredores: os membros inferiores. "O maior benefício dessa atividade física é o ganho de força nas pernas, isso para qualquer nível de corredor", explica Enzo Amato, diretor técnico da assessoria esportiva que leva seu nome. Ela auxilia também no “trabalho de resistência, aumento das passadas e da tolerância ao esforço", como completa Paulo Rennó, diretor técnico da Paulo Rennó Assessoria Esportiva.
Porém, tanto para o iniciante quanto para o veterano, a introdução dos degraus nos treinos deve ser feita de forma gradual. "Como qualquer treinamento, a escada é mais uma opção, o que a diferencia dos outros treinos convencionais é a quantidade e intensidade", afirma Amato. Para os que almejam uma melhora nas provas curtas, a melhor opção é adicionar a escada apenas em um dos dias de corrida. “Já para os que têm objetivos específicos, como provas longas e em montanhas, a escada pode ser o próprio treino", completa o treinador.
Como fazer?
Se você for iniciante na corrida, tente subir os degraus andando, uma vez a cada quinze dias. Após sentir-se confortável, você pode aumentar um pouco a velocidade e o volume, porém, apenas uma vez por semana. "Iniciantes só devem andar nas escadas, nada de correr!”, afirma Rennó.
Já se você tem mais tempo de rua, os treinos em escada podem ser feitos de três formas, de acordo com o que você busca:
Força: se você quer fortalecimento da musculatura, suba as escadas de três em três degraus, de forma mais lenta e com alguma sobrecarga*;
Potência: a velocidade pode ser adquirida com o corredor subindo de degrau em degrau, de forma mais rápida e sem carga;
Resistência: para conquistar resistência, use uma carga baixa, subindo de dois em dois degraus, com um tempo longo de treino.
Não se esqueça de procurar um treinador, que o orientará melhor quanto a melhor forma de realizar os treinos e também a periodicidade.
Alerta
Todo novo exercício que é introduzido nos treinos deve se encaixar no planejamento da corrida de maneira correta, principalmente para evitar lesões. "Um grande erro é colocar treinos de escada em semana de prova. O corredor demora alguns dias pra se recuperar do treino e isso prejudicará a sua performance", explica Rennó. E não esqueça o descanso! "É importante dar mais dias de intervalo entre os treinos em escadas. Faça de forma progressiva: comece fazendo de 5 a 10 minutos por treino e aumente aos poucos", aconselha Amato. Além disso, o treino de corrida em escadas não deve ser muito longo, pois exige muito do corpo, o que pode gerar um maior desgaste físico.
Mais dicas dos treinadores
- Olhe para os degraus. Não fique a todo o momento levantando a cabeça para ver em que piso você está, isso pode causar tontura
- Às vezes, a distribuição dos degraus faz você dar mais passos com uma perna. Repare nisso e trabalhe as duas por igual.
- Sempre faça um excelente aquecimento antes deste treino e não se esqueça do alongamento
Subir escada é até corrida!
Desde 1978, a cidade de Nova York recebe o Empire State Building Run Up. São 86 andares e 1.576 degraus, que os milhares de inscritos tentam superar no menor tempo possível. Para mais informações acesse o site da prova.
Fonte: http://o2porminuto.uol.com.br/
By Reck Farias
Para o corredor que deseja melhorar seu desempenho, o treinamento em escadas pode ser uma boa opção. Isso por que essa prática trabalha a parte do corpo mais usada pelos corredores: os membros inferiores. "O maior benefício dessa atividade física é o ganho de força nas pernas, isso para qualquer nível de corredor", explica Enzo Amato, diretor técnico da assessoria esportiva que leva seu nome. Ela auxilia também no “trabalho de resistência, aumento das passadas e da tolerância ao esforço", como completa Paulo Rennó, diretor técnico da Paulo Rennó Assessoria Esportiva.
Porém, tanto para o iniciante quanto para o veterano, a introdução dos degraus nos treinos deve ser feita de forma gradual. "Como qualquer treinamento, a escada é mais uma opção, o que a diferencia dos outros treinos convencionais é a quantidade e intensidade", afirma Amato. Para os que almejam uma melhora nas provas curtas, a melhor opção é adicionar a escada apenas em um dos dias de corrida. “Já para os que têm objetivos específicos, como provas longas e em montanhas, a escada pode ser o próprio treino", completa o treinador.
Como fazer?
Se você for iniciante na corrida, tente subir os degraus andando, uma vez a cada quinze dias. Após sentir-se confortável, você pode aumentar um pouco a velocidade e o volume, porém, apenas uma vez por semana. "Iniciantes só devem andar nas escadas, nada de correr!”, afirma Rennó.
Já se você tem mais tempo de rua, os treinos em escada podem ser feitos de três formas, de acordo com o que você busca:
Força: se você quer fortalecimento da musculatura, suba as escadas de três em três degraus, de forma mais lenta e com alguma sobrecarga*;
Potência: a velocidade pode ser adquirida com o corredor subindo de degrau em degrau, de forma mais rápida e sem carga;
Resistência: para conquistar resistência, use uma carga baixa, subindo de dois em dois degraus, com um tempo longo de treino.
Não se esqueça de procurar um treinador, que o orientará melhor quanto a melhor forma de realizar os treinos e também a periodicidade.
Alerta
Todo novo exercício que é introduzido nos treinos deve se encaixar no planejamento da corrida de maneira correta, principalmente para evitar lesões. "Um grande erro é colocar treinos de escada em semana de prova. O corredor demora alguns dias pra se recuperar do treino e isso prejudicará a sua performance", explica Rennó. E não esqueça o descanso! "É importante dar mais dias de intervalo entre os treinos em escadas. Faça de forma progressiva: comece fazendo de 5 a 10 minutos por treino e aumente aos poucos", aconselha Amato. Além disso, o treino de corrida em escadas não deve ser muito longo, pois exige muito do corpo, o que pode gerar um maior desgaste físico.
Mais dicas dos treinadores
- Olhe para os degraus. Não fique a todo o momento levantando a cabeça para ver em que piso você está, isso pode causar tontura
- Às vezes, a distribuição dos degraus faz você dar mais passos com uma perna. Repare nisso e trabalhe as duas por igual.
- Sempre faça um excelente aquecimento antes deste treino e não se esqueça do alongamento
Subir escada é até corrida!
Desde 1978, a cidade de Nova York recebe o Empire State Building Run Up. São 86 andares e 1.576 degraus, que os milhares de inscritos tentam superar no menor tempo possível. Para mais informações acesse o site da prova.
Fonte: http://o2porminuto.uol.com.br/
By Reck Farias
Por que não treinar em jejum?
A
prática da atividade física é um desafio para alguns. Para outros é uma forma
de prazer e de bem-estar. Há aqueles ainda que escolhem algum esporte com o
intuito de melhorar a saúde e emagrecer. Este tipo de exercício, que visa o
emagrecimento, merece, porém, cuidados diversos, especialmente para que a massa
magra seja preservada.
Não é raro encontrarmos pessoas que treinam em jejum, com o intuito de elevar a queima de gordura. Durante o jejum, de fato, a gordura é disponibilizada para a queima e fornecimento de energia. Porém, o que muita gente não sabe, é que este processo é limitado. Assim, a partir de um certo momento (o que depende da modalidade, intensidade e tempo da atividade), o organismo começa a queimar massa magra com a finalidade de fornecimento de energia para a atividade.
Somado a isto, durante o jejum, há uma redução da glicose sanguínea o que faz com que o organismo entenda que há uma deficiência de carboidrato e se previna, poupando a retirada de glicose do sangue pelos tecidos. Este processo, repetidamente, pode fazer com que a glicemia fique elevada, aumentando o risco de diabetes.
O jejum também tem outros riscos, como o de aumentar o acúmulo de gordura, já que, recebendo alimento poucas vezes ao dia, o organismo estoca energia para os momentos de fome. Comer com mais frequência mantém o metabolismo funcionando adequadamente, evitando que o organismo acumule nutrientes em forma de gordura, o que contribui para a manutenção da boa forma.
Durante a atividade, o impacto da ausência de alimentos é ainda pior. Falta de disposição, desânimo, visão turva, cansaço são sintomas que podem aparecer e prejudicar a atividade.
Por todos estes motivos, a prática de um esporte em jejum é contra-indicada. A melhor opção é mesmo fazer uma refeição cerca de 30 a 40 minutos antes de iniciar o seu exercício. A composição desta refeição deve ser planejada de acordo com o seu hábito alimentar, com seu peso e com as características da modalidade esportiva praticada. Além disto, dependendo do tempo da atividade e do esporte que você escolher, pode ser preciso algum tipo de bebida ou de alimentos durante o exercício.
Fonte: http://o2porminuto.uol.com.br/
By Reck Farias
Não é raro encontrarmos pessoas que treinam em jejum, com o intuito de elevar a queima de gordura. Durante o jejum, de fato, a gordura é disponibilizada para a queima e fornecimento de energia. Porém, o que muita gente não sabe, é que este processo é limitado. Assim, a partir de um certo momento (o que depende da modalidade, intensidade e tempo da atividade), o organismo começa a queimar massa magra com a finalidade de fornecimento de energia para a atividade.
Somado a isto, durante o jejum, há uma redução da glicose sanguínea o que faz com que o organismo entenda que há uma deficiência de carboidrato e se previna, poupando a retirada de glicose do sangue pelos tecidos. Este processo, repetidamente, pode fazer com que a glicemia fique elevada, aumentando o risco de diabetes.
O jejum também tem outros riscos, como o de aumentar o acúmulo de gordura, já que, recebendo alimento poucas vezes ao dia, o organismo estoca energia para os momentos de fome. Comer com mais frequência mantém o metabolismo funcionando adequadamente, evitando que o organismo acumule nutrientes em forma de gordura, o que contribui para a manutenção da boa forma.
Durante a atividade, o impacto da ausência de alimentos é ainda pior. Falta de disposição, desânimo, visão turva, cansaço são sintomas que podem aparecer e prejudicar a atividade.
Por todos estes motivos, a prática de um esporte em jejum é contra-indicada. A melhor opção é mesmo fazer uma refeição cerca de 30 a 40 minutos antes de iniciar o seu exercício. A composição desta refeição deve ser planejada de acordo com o seu hábito alimentar, com seu peso e com as características da modalidade esportiva praticada. Além disto, dependendo do tempo da atividade e do esporte que você escolher, pode ser preciso algum tipo de bebida ou de alimentos durante o exercício.
Fonte: http://o2porminuto.uol.com.br/
By Reck Farias
Planejamento na Corrida
A vida de um corredor é como a história num
Livro
Todos os dias lemos algumas páginas do livro da vida. Se entendemos ou não é fato que devemos passar para os próximos assuntos, mesmo por que não se pode parar durante a vida. Ler e não entender é algo que se repete a cada dia, no entanto, este entendimento faz parte de uma busca diária dos homens.
E o livro da vida se parece com a corrida. Basta entender bem o que devemos praticar de exercícios físicos para avançarmos além dos limites da maioria dos praticantes.
A corrida se faz com Inteligência
Quando falo da história de vida de uma pessoa e o treinamento diário de um corredor, faço uma comparação entre as semelhanças e a necessária coordenação de forças. O equilíbrio físico e emocional do corredor deve vir a partir das suas experiências.
Elas alimentarão uma pessoa comum ou um atleta que, invariavelmente, são semelhantes em desejos, fragilidades e podem ser exigidos socialmente em maior ou menor intensidade. No final das contas, a diferença fica expressa, principalmente, pela experiência e o amadurecimento.
Por exemplo: você se cansa com treino de 15 km e no restante do dia deverá administrar os demais afazeres profissionais e ou domésticos. Haverá uma sobrecarga. Porém, se os deveres forem administrados para ficarem em equilíbrio com a força exigida pela corrida de 15 km, então seu treino toma um rumo de planejamento.
Se há um treino que tende a cansá-lo mais, você deverá programá-lo para o dia em que as outras solicitações não sejam tão prolongadas e ou intensas.
Correr na sociedade moderna depende exclusivamente dos episódios que as sociedades definem como leis e padrões para as populações das grandes capitais mundiais. Se você se desloca facilmente pela sua cidade, então gastará menos forças em deslocamento para o treino e ou trabalho.
Se, por outro lado, você tem que enfrentar um trabalho desgastante, então a recuperação do seu último treino estará prejudicado. Subir escadas, andar muito tempo, permanecer por horas em pé, sem movimentação do seu corpo, podem travar seus músculos, tornando a recuperação muscular deficiente.
Por que devemos compreender a vida como numa história que não termina?
No treinamento de corrida, trocamos muitos elementos entre o meio interno e externo, como o oxigênio que inalamos e expelimos a água que absorvemos e eliminamos, num conjunto harmonioso de trocas e desenvolvimento hormonal. Para correr, você tem que entender tudo que margeia seu organismo.
Mudanças nos hábitos em sua vida, a principio, podem alterar a recuperação orgânica e talvez exigir algumas reformulações em seus treinos de corrida. É como passar meses treinando para uma corrida do tipo “Subida do Cristo” e durante a semana final, quando deveria se recuperar, tivesse algum tipo de insônia. Claro que sua corrida será demasiadamente cansativa.
Reveja todos os passos de sua rotina diária e seu planejamento de treinos e verá que é possível realizar um treino de um jeito ou de outro. Se a sua rotina de vida estiver dura, realize treinos que sejam compatíveis com ela. Se estiver com a vida mais tranquila, os treinos poderão ser mais intensos.
Fonte: http://o2porminuto.uol.com.br/
By Reck Farias
Todos os dias lemos algumas páginas do livro da vida. Se entendemos ou não é fato que devemos passar para os próximos assuntos, mesmo por que não se pode parar durante a vida. Ler e não entender é algo que se repete a cada dia, no entanto, este entendimento faz parte de uma busca diária dos homens.
E o livro da vida se parece com a corrida. Basta entender bem o que devemos praticar de exercícios físicos para avançarmos além dos limites da maioria dos praticantes.
A corrida se faz com Inteligência
Quando falo da história de vida de uma pessoa e o treinamento diário de um corredor, faço uma comparação entre as semelhanças e a necessária coordenação de forças. O equilíbrio físico e emocional do corredor deve vir a partir das suas experiências.
Elas alimentarão uma pessoa comum ou um atleta que, invariavelmente, são semelhantes em desejos, fragilidades e podem ser exigidos socialmente em maior ou menor intensidade. No final das contas, a diferença fica expressa, principalmente, pela experiência e o amadurecimento.
Por exemplo: você se cansa com treino de 15 km e no restante do dia deverá administrar os demais afazeres profissionais e ou domésticos. Haverá uma sobrecarga. Porém, se os deveres forem administrados para ficarem em equilíbrio com a força exigida pela corrida de 15 km, então seu treino toma um rumo de planejamento.
Se há um treino que tende a cansá-lo mais, você deverá programá-lo para o dia em que as outras solicitações não sejam tão prolongadas e ou intensas.
Correr na sociedade moderna depende exclusivamente dos episódios que as sociedades definem como leis e padrões para as populações das grandes capitais mundiais. Se você se desloca facilmente pela sua cidade, então gastará menos forças em deslocamento para o treino e ou trabalho.
Se, por outro lado, você tem que enfrentar um trabalho desgastante, então a recuperação do seu último treino estará prejudicado. Subir escadas, andar muito tempo, permanecer por horas em pé, sem movimentação do seu corpo, podem travar seus músculos, tornando a recuperação muscular deficiente.
Por que devemos compreender a vida como numa história que não termina?
No treinamento de corrida, trocamos muitos elementos entre o meio interno e externo, como o oxigênio que inalamos e expelimos a água que absorvemos e eliminamos, num conjunto harmonioso de trocas e desenvolvimento hormonal. Para correr, você tem que entender tudo que margeia seu organismo.
Mudanças nos hábitos em sua vida, a principio, podem alterar a recuperação orgânica e talvez exigir algumas reformulações em seus treinos de corrida. É como passar meses treinando para uma corrida do tipo “Subida do Cristo” e durante a semana final, quando deveria se recuperar, tivesse algum tipo de insônia. Claro que sua corrida será demasiadamente cansativa.
Reveja todos os passos de sua rotina diária e seu planejamento de treinos e verá que é possível realizar um treino de um jeito ou de outro. Se a sua rotina de vida estiver dura, realize treinos que sejam compatíveis com ela. Se estiver com a vida mais tranquila, os treinos poderão ser mais intensos.
Fonte: http://o2porminuto.uol.com.br/
By Reck Farias